Se você está buscando entender como estudar sozinho para concursos, existem algumas coisas que você precisa saber. Para um preparo mais efetivo, é necessário entender como o cérebro humano aprende. Ao saber disso, você poderá criar a sua metodologia de aprendizagem e ser muito mais efetivo em seus estudos.

Existem 4 etapas do estudo para concursos que ninguém te conta. Vem conhecer neste texto quais são elas e aprender como estudar sozinho para concursos públicos!

Tipos de memória: o grande diferencial para ser aprovado em concursos

Existem basicamente dois tipos de memória, a de curto prazo e a de longo prazo. A de curto prazo dura de 24 a 48 horas e provavelmente é a que você usou para passar na maioria das disciplinas no seu colégio e até mesmo na faculdade.

Você já estudou feito um louco para uma prova e um dia depois de realizá-la não se lembrava de mais nada? Se respondeu “sim”, é porque você usou a memória de curto prazo.

A de longo prazo é ilimitada, e é ela que vai te levar a aprovação em concurso público, sendo algo fundamental para atingir os seus objetivos. Por isso, é sobre a memória de longo prazo que vamos abordar nesse texto.

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Como estudar sozinho para concursos: as 4 etapas para ser aprovado

O uso da memória de longo prazo é essencial para maximizar os resultados dos seus estudos para concursos. O Processo de Aprendizagem de Longo Prazo é dividido em 4 etapas, que nesse texto receberão a seguinte nomenclatura:

  • 1) Acesso à informação
  • 2) Compreensão
  • 3) Memorização
  • 4) Aplicação

1) Acesso à Informação

A primeira etapa para entender como estudar sozinho para concursos e ser aprovado é o acesso à informação. Esse é o momento em que seu cérebro está tendo o primeiro contato com a matéria, para você, ou melhor, seu cérebro “se situar”.

Essa etapa ocorre basicamente no momento em que você está assistindo aulas ou lendo o material pela primeira vez.

Nessa etapa você pode usar os 5 sentidos, mas em cada pessoa um ou dois sentidos tendem a sobressair.

Estima-se que 65% das pessoas tem mais taxa de aprendizagem com o sentido visual, mas varia de acordo com o processo mental de cada um.

Fique atento ao sentido que você mais usa, assim você poderá maximizar seus aprendizados.

Outra dica é: estimule os demais sentidos pois a soma deles irá te trazer melhor performance.

2) Compreensão do Conteúdo

A segunda etapa, como o próprio nome expressa bem, é o momento em que seu cérebro (você) começa a verdadeiramente entender e conectar as várias informações dos diferentes conteúdos.

Assim como a primeira etapa, isso ocorre ao assistir aulas, ouvir algo, ou durante uma leitura.

A primeira etapa e, principalmente, a segunda são as etapas que muitos concurseiros ficam empacados e perdem muito tempo, pois têm que fazer todo o trabalho de procurar o material para ter acesso a informação e em seguida ler e estudar para entender todo o conteúdo sozinhos.

Não é fácil, ainda mais que muitos concursos cobram principalmente legislações!

É só depois de uma terceira, quarta ou quinta leitura que muitos começam a de fato compreender o conteúdo e fazer as conexões dos diferentes pontos das matérias.

Aqui bate o desespero e desmotivação, pois é muito mais difícil seguir o caminho para a aprovação se você não entender o conteúdo.

A boa notícia é que essas duas etapas podem ser totalmente facilitadas quando você tem acesso ao conteúdo apresentado de forma racional, didaticamente montado dentro de uma metodologia de ensino e aprendizagem e com conexões lógicas já feitas por outra pessoa, geralmente pelo professor.

Com isso você irá reduzir ao mínimo o tempo gasto com acesso e compreensão, resultando em mais tempo para outras etapas, o que vai aumentar, e muito, sua efetividade rumo a aprovação.

3) Memorização

A terceira etapa de aprendizagem é o momento em que você vai fixar todo o conteúdo que você teve acesso e já compreendeu nas etapas anteriores.

Essa é a etapa das revisões constantes e permanentes.

A maneira errada ou ineficiente de fazer a etapa de memorização: através da leitura de todo o conteúdo novamente, rever aulas, ler resumos e materiais complementares, ler trechos grifados com marca textos.

A maneira certa ou eficiente é: através das técnicas de estudos e memorização.

É importante relembrar que os aprovados não são necessariamente os que mais estudaram, e sim os que mais memorizaram o conteúdo relevante. Não entremos no mérito se é justo o não, o fato é que é assim que funciona.

4) Aplicação

A quarta e última etapa do processo de aprendizagem consiste em testar o conhecimento que você aprendeu e fixou.

Compreende em fazer exercícios, simulados e provas.

Assim como nas etapas anteriores, você pode escolher entre fazer de maneira errada ou da maneira correta.

Muitos candidatos que não sabem como o cérebro aprende, acham que o momento de testar (aplicar) o conhecimento é só no dia da prova, e é aí que eles colhem os maus resultados.

Como você já entendeu a forma com que o seu cérebro aprende, você vai fazer como os aprovados fazem. Semanalmente você vai fazer testes, provas, resolver questões, resolver simulados e até mesmo resolver provas passadas para aplicar o conhecimento.

Nesse momento você terá no mínimo dois grandes ganhos: vai entender qual a linha de raciocínio das provas de concurso e, também, poderá ver qual a parte do conteúdo você ainda não fixou bem, assim conseguirá voltar em seu material revisional e rapidamente corrigir isso.

Aqui vai mais uma dica que os aprovados fazem: quando os editais são liberados, o segredo é resolver exclusivamente os exercícios das provas anteriores que a banca organizadora do seu concurso fez. Isso irá permitir você entender a linha de cobrança da banca, bem como interpretar o linguajar usado nos enunciados das questões.

Aqui está um ponto crítico: muitos candidatos se dão mal nas provas por não entenderem o que foi pedido no enunciado das questões, mas não será seu caso, afinal fará os exercícios conforme essa dica e conseguirá familiarizar-se com a banca antes da prova.

Bancas organizadoras, são as instituições, públicas ou privadas, que são contratadas geralmente por meio de licitação.

De maneira geral a função delas é selecionar os “melhores” candidatos para o cargo. Os melhores são os que mais fixaram a matéria, lembre-se disso! Então você precisa fixar muito conteúdo (memória de longa duração).

Como estudar sozinho para concursos: a evolução rumo a aprovação

Entendeu melhor como estudar sozinho para concurso público? Pois bem, a maioria dos candidatos fica literalmente empacada nas etapas 1 e 2 do processo, e eles simplesmente não evoluem. Resultado: não conseguem a aprovação.

Mas não é culpa deles, Afinal, eles não sabem como o cérebro aprende e muito menos sabem o que deve ser feito para otimizar cada uma das etapas.

Não esqueça que são 4 etapas, sendo assim, você deve passar por todas elas nos diferentes conteúdos.

Policie-se, repare ao longo de sua preparação se você não está negligenciando nenhuma delas, podemos combinar assim?

Lembre-se que haverá momentos em que você estará na etapa 1 em determinados assuntos, e na etapa 3 e 4 em outros, isso é o natural.

Siga essas informações, respeite como seu cérebro aprende e terá sucesso! Pode confiar nisso, nós seguimos isso em nossos cursos e preparatórios.

É por se preocupar e entender como o ser humano adulto aprende e como o nosso cérebro funciona que o Ifope tem tantas aprovações em Concursos Públicos e tantos resultados na prática com nossos treinamentos e cursos de capacitação e Pós-Graduações.

Nós criamos metodologias de ensino e aprendizagem e não apenas oferecemos aulas e materiais. É muito mais que isso! Por trás de nossos cursos e aulas há muita ciência e técnicas para gerar alta performance em nossos alunos.

Tudo o que fazemos é criar pacotes de conhecimentos montados de formas estratégicas e que respeitam todas as premissas de aprendizagem para que nosso aluno obtenha o máximo de seu resultado em curto espaço de tempo, seja ele na preparação para concursos seja em nossas capacitações profissionais.

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