Cada pessoa tem uma forma de estudar e muitas buscam melhores estratégias que otimizem tempo e acelerem o aprendizado. Nesse contexto, dois principais pontos na rotina de estudos devem ser ressaltados: revisão e a resolução de questões. É nessa revisão que entra o uso de mapa mental, o qual se apresenta como uma das formas de resumir o estudo facilitando a fixação do conteúdo e a posterior revisão.

O que é um mapa metal?

Sistematizado pelo psicólogo inglês e professor universitário Tony Buzan, o mapa mental é uma técnica utilizada como um diagrama, voltado para anotação de conteúdo, gerenciamento de informações e conhecimento, compreensão de solução de problemas, memorização e aprendizado, além de ser ferramenta de brainstorming (tempestade de ideias) para organização dessas ideias.

É interessante entender que Tony Buzan trouxe algo que tomou como base o funcionamento do cérebro, sendo pertinente então, considerar o mapa mental revolucionário. Isso advém devido a esse órgão captar e guardar com mais facilidade informações sistematizadas de um conteúdo, assim, potencializando o aprendizado através dos resumos em mapas mentais.

Quais são os benefícios?

Vários benefícios são apresentados, destacando-se a atuação do mapa mental no raciocínio e no processo de memorização a longo prazo. Isso é possível devido ao mapeamento mental, que segundo a neurociência, resulta na rapidez, fixação e construção de um conhecimento sólido e organizado.

Para tanto, os benefícios não se enquadram apenas nos estudos acadêmicos ou de concursos públicos, mas também na transmissão de ideias e nivelamento de expertise de grupos em uma empresa, principalmente no que tange a tomada de decisão precisa e assertiva.

Como utilizar o mapa mental?

Toda a captação e armazenamento de ideias e conteúdo no cérebro acontece a partir do momento da estruturação do mapa mental, em que se utilizando de elementos como cores, desenhos, símbolos e informações segmentadas (palavras-chave), facilita o raciocínio e a memorização dos dados. Essa estruturação é o que torna o mapa mental tão simples e eficaz.

Buzan percebeu que anotações lineares se desconectavam da aprendizagem mais acelerada, portanto, começou a identificar formas que pudessem melhorar a maneira de resumir e posteriormente revisar o assunto e memorizá-lo.

Nesse contexto veio a grande sacada: em uma folha ele desenhou um tópico central, e cada ramo sendo detalhado conforme o conteúdo abordado. Depois acrescentou cores e desenhos de forma a acionar um gatilho mental.

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Na prática, como elaborar um mapa mental

1. Separe o material de estudo:

Pode ser livros, PDF ou vídeo aulas do assunto a ser estudado. Tenha em mãos papel em branco, canetas coloridas e/ ou marca textos . As canetas coloridas são importantes, pois irão ativar o cérebro de uma forma mais intensa na hora de memorizar o conteúdo.

Lembre-se: pode ser feito digitalizado também, alguns sites podem ajudar como mindmister, canva, mindmaps, coggle, entre outros)

2. Defina qual será o tema principal:

Aqui você irá identificar o tema principal para que posteriormente seja ramificado com palavras-chave e/ ou imagens.

Parece demorado, mas com o tempo você irá pegando a prática e com certeza o tempo gasto na organização será compensatório nos próximos dias.

3. Informações sobre o conteúdo estudado:

O processo de resumir determinados assuntos não é tarefa fácil, portanto, é necessário que você leia autores recomendados e faça exercícios, após isto, elabore os mapas mentais com os tópicos mais importantes como ferramenta de fixação do que foi estudado.

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Alguns exemplos

a) No centro do papel em branco, escreva ou desenhe o tema principal;

b) Conecte o tema principal aos tópicos como ramificações (utilizando setas, linhas entre outros que achar mais pertinente) – quanto mais colorido, melhor!;

c) As conexões podem ser de dois a quatro níveis, sendo organizado de forma sucinta e criativa;

d) É importante evitar linhas retas, pois qualquer estrutura comum de certa forma “entedia” o cérebro;

e) Desenhos e símbolos visuais é uma grande sacada para melhorar a aprendizagem, pois temos a tendência de aprender melhor fazendo associações com algo que represente o conceito.

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Autoria da parceira do Ifope:
Kerolém Cardoso – Fundadora do @agromapam (Agro Mapas Mentais)